“Saí do Brasil porque eu tive a oportunidade de jogar a Liga ACB em um time de Alicante [Espanha]. Eu estava no último ano da categoria juvenil e não havia recebido nenhuma oferta dentro do Brasil”, afirmou o ala Luis Felipe Gruber. Reforço da equipe de Alberto Bial para a temporada, o ala-pivô estava atuando na equipe de La Palma, na segunda divisão da Espanha.
O ala-pivô deixou o país com 17 anos e hoje, aos 25, afirma que deixou a Espanha porque sentia falta do Brasil. “Como sai muito cedo do Brasil, meus pais, por exemplo, praticamente não me viram jogar. Meu pai até foi me ver na Espanha uma vez, mas minha mãe não tinha tempo”, disse o jogador, pouco antes de admitir que, financeiramente, a mudança também valeu a pena.
Outro atleta que busca reconhecimento interno em seu retorno é Hátila Passos, reforço do Uberlândia. O pivô se tornou um verdadeiro andarilho do basquete, tendo passado por equipes dos EUA, Suíça, Uruguai e Venezuela desde que deixou as categorias de base dos clubes Continental e Hebraica, de São Paulo.
O primeiro time foi um colégio norte-americano na Carolina do Norte, onde ganhou projeção e garantiu uma vaga no basquete universitário do país. Terminada a faculdade, o atleta atuou em clubes da Europa e da América do Sul. Nos últimos anos vinha recebendo propostas de clubes brasileiros e foi o último cortado do time que esteve no Mundial da Turquia com o técnico Rubén Magnano. “Eu queria voltar para o Brasil, para o pessoal me ver. Era um pouco frustrante eu jogar no exterior, ser reconhecido, mas quando estava no país as pessoas não sabiam quem eu era”, lamentou.
O pivô nega que o retorno tenha a ver com uma convocação para a seleção, mas a sua estreia no Uberlândia deve ter chamado a atenção de Magnano. Na vitória diante do Limeira, o jogador anotou 14 pontos e agarraou 13 rebotes, mostrando presença dentro do garrafão do Uberlândia. “A decisão não tem a ver com seleção a principio. No momento penso mais em melhorar como atleta. A convocação é uma consequência”.
O Pinheiros repatriou dois jogadores de nível de seleção brasileira para o NBB3. Marquinhos, que disputou a primeira edição no clube paulista, e Bruno Fiorotto , que atuou em Limeira.
O retorno de Fiorotto acrescenta um fator extra nos motivos do repatriamento: a crise econômica. Depois de abalar a economia mundial, a crise ainda reverbera em clubes espanhóis. O Tenerife Rural, ex-clube de Fiorotto na Espanha, disputava a segunda divisão no país, mas foi rebaixado para a quarta divisão por conta das dívidas com a federação.
O próprio jogador chegou a ter quatro meses de salários atrasados. “Até hoje eles ainda me devem dinheiro”, disse Fiorotto, que afirmou ter sido este um dos motivos para voltar ao país.
“A crise que a Europa passou contribuiu para a volta desses jogadores. Isso, aliado ao surgimento e à credibilidade que o NBB tem ganhado nos últimos anos tem permitido a estes atletas vislumbrar um futuro dentro do Brasil”, resume o técnico do time, João Marcelo Leite.
O próprio jogador chegou a ter quatro meses de salários atrasados. “Até hoje eles ainda me devem dinheiro”, disse Fiorotto, que afirmou ter sido este um dos motivos para voltar ao país.
“A crise que a Europa passou contribuiu para a volta desses jogadores. Isso, aliado ao surgimento e à credibilidade que o NBB tem ganhado nos últimos anos tem permitido a estes atletas vislumbrar um futuro dentro do Brasil”, resume o técnico do time, João Marcelo Leite.
' ta show de bola esse blog betão ... tem informações muito boas aqui, belo trabalho
ResponderExcluirValeu pela força Presley.
ResponderExcluirAbraço