terça-feira, 23 de novembro de 2010

E O SALÁRIO ÓÓÓóóó - 2

Billy Hunter, representante dos atletas da NBA, afirmou na última segunda-feira que tem 99% de certeza que haverá uma greve na próxima temporada. Jogadores, proprietários e a liga discutem um novo pacote de acordo salarial e, até o momento, as partes estão longe de um consenso.
“É altamente provável que haverá uma greve e é para isto que nós estamos nos preparando porque eu não vejo nada acontecendo neste momento”, afirmou o diretor executivo do sindicato dos jogadores sobre as negociações com os donos das equipes. O pacote de acordo salarial anterior vence em julho de 2011, ao final da atual temporada. Sem um novo acordo em vista, Hunter diz que vai orientar os atletas para economizarem dinheiro.
Na última semana, a reunião com representantes da liga não deu sinais de que as negociações iriam progredir. No próximo mês, as partes devem se reunir novamente. Segundo Hunter, os proprietários não querem aceitar as propostas relativas a cortes no salário, garantias e duração dos contratos, aumentos anuais e escala salarial dos novatos.
Da mesma forma, os jogadores não querem aceitar os cortes proposto pelos proprietários. A NBA pede uma redução salarial na faixa entre US$ 700 e US$ 800 milhões e teto salarial menos flexível, uma vez que o contrato atual prevê algumas concessões.
Se os donos das equipes argumentam que as mudanças visam evitar prejuízos das franquias, jogadores afirmam que a situação não é economicamente tão ruim, baseando-se em recorde de vendas de ingressos, de público e de audiência na TV.
 “Parece que as coisas estão indo bem e nossa posição é que nós queremos fazer o que for melhor para o jogo. Mas nós não queremos ter um acordo que simplesmente não é justo e achamos que é isso que está sendo apresentado para nós neste momento”, afirmou o armador Roger Mason Jr., do New York Knicks, membro do comitê executivo dos atletas.

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