A FIBA promoveu algumas mudanças nas regras do jogo, entre elas o aumento da linha dos três pontos, que passou de 6m25 para 6m75. Na primeira rodada do NBB (Novo Basquete Brasil), no entanto, alguns jogadores nem sentiram a diferença.
Nezinho (Brasília) e Jefferson Sobral (Araraquara), por exemplo, se sobressaíram aos 50 centímetros de diferença.
O armador do Brasília chutou oito bolas de três na partida contra o S.José e converteu cinco -- aproveitamento de 63%, bem superior aos que ele atingiu nas duas primeiras temporadas do NBB. Nezinho obteve 39% de aproveitamento em 2009 e 31,50% na temporada 2009/2010.
Já o ala do Araraquara arremessou oito bolas longas na partida de estreia contra o Minas e converteu quatro, aproveitamento de 50% -- também superior ao que ele atingiu nos dois primeiros NBB’s. Jefferson Sobral registrou aproveitamentos de 35,9% em 2009 e 32,16% na temporada 2009/2010.
O ala Alex, do Brasília, acredita que a nova distância muda pouco no aproveitamento dos arremessos e que a principal diferença estará na maior dificuldade em proteger o garrafão, tendo em vista a necessidade de se afastar para evitar os tiros de longa distância. "Muita gente fala que esses centímetros a mais vão dificultar, mas eu acho que não. Praticamente é a mesma coisa, é uma questão de adaptação. É bom para quem gosta de infiltrar, o garrafão fica mais aberto, fica maior. Para quem gosta de jogar lá dentro é gostoso", afirmou o jogador.
O Paulistano foi o pior equipe desta primeira rodada do NBB no fundamento, com uma média bastante baixa do perímetro. A equipe teve um aproveitamento de 13,04% da linha de três, com apenas três acertos em 23 tentativas. O Minas também parece ter problemas para se adaptar aos 50 centímetros extras, com uma média de 15% (três acerto em 20 arremessos).
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