terça-feira, 28 de outubro de 2014

DIÁRIO DE BORDO - VIAGEM PARA ARGENTINA 5

O último dia de atividades aqui em Buenos Aires começou com a passagem de vídeo para a equipe e com a definição do que seria feito diante da equipe de Lanus no segundo jogo da LNB. A equipe do Obras ganhou facilmente o primeiro jogo mas, todos nós, sabíamos que jogando na casa do adversário o time não teria moleza. Esse formato que os argentinos definiram para o começo da Liga foi interessante. Todos os dias na TV passaram jogos de adversários da mesma cidade  ou região com grande rivalidade entre si. Todos os times se enfrentaram nas 2 primeiras rodadas e depois seguiram num formato normal de todos contra todos em turno e returno.
A tarde tomei um café com Carlos Duro, conversamos sobre basquete, carreira de técnico, mercado brasileiro e argentino.
As 18 hr fui para o clube do Obras. A saída da equipe estava marcada para 18:30 hr e o  assistente Marcelo iria de carro, me levaria e também Avi Even do Maccabi. O Obras fica na zona norte da cidade, enquanto o Lanus na zona sul. O translado demorou  1 hora e 30 minutos, nada diferente de São Paulo numa sexta em horário de pico.


Chegamos no clube e, como o jogo seria transmitido pela tv, tínhamos tempo sobrando, pois a rodada da tv é sempre as 22 hr. Eu e o Avi fomos à um Café, batemos um papo muito legal sobre basquete na Europa, no Brasil, enfim, como era o mercado e como funcionava. Avi é um ex-técnico do Maccabi e tem a função de olheiro. Conhece e identifica atletas promissores que podem ser interessantes para seu clube.
Partimos para o jogo sem nenhuma novidade. 
No primeiro tempo, um jogo mais equilibrado com ligeira vantagem do Obras, no segundo tempo, a equipe manteve e abriu ainda mais a distancia no placar,  terminando com quase 20 pontos de vantagem.
Depois do jogo, Marcelo, Julio, Ivan, Avi e Eu fomos jantar. Numa conversa, meio em inglês e meio em espanhol, muitas coisas foram abordadas, confesso que voltei a me motivar e pensar nos meus objetivos principais quando decidi ser técnico de basquete.
Depois dessa semana em um território neutro, convivendo com pessoas que trocaram experiências e informações comigo, percebo que tudo é possível, que minhas convicções são próximas as de pessoas que tiveram sucesso no meio e que estou apenas no começo da minha trajetória na minha carreira de técnico de basquetebol.
Deixo um agradecimento a todos envolvidos, principalmente ao Maxi, Julio Lamas e Carlos Duro.
Obrigado por acompanharem o Blog nesta jornada.
Fui...


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